Desde tempos ancestrais, a cannabis tem sido utilizada por diversas culturas devido aos seus efeitos psicoativos. O efeito high da cannabis, que muita gente conhece como o “barato da maconha”, é uma das sensações mais marcantes associadas a essas sensações causadas pela erva.
Mas, por trás dessa experiência tão satisfatória, estão complexas interações neuroquímicas que os especialistas ainda não conseguiram compreender na íntegra e segue estudando como o corpo humano interage com o high.
O principal agente responsável pelos efeitos psicoativos da cannabis é o THC. Este composto se liga a receptores específicos no cérebro, conhecidos como receptores CB1, que são parte do sistema endocanabinoide.
O sistema endocanabinóide é uma rede complexa de neurotransmissores e receptores que desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo o humor, a memória e a sensação de dor.
Quando o THC é consumido, ele se liga aos receptores CB1, principalmente nas áreas do cérebro associadas a sensações de prazer, relaxamento e alteração do pensamento.
Essa ligação perturba as comunicações neuronais normais, levando a uma série de efeitos, como euforia, relaxamento, mudanças na percepção sensorial e alterações no pensamento.
Uma das razões pelas quais o high da cannabis é percebido como prazeroso está relacionada à dopamina, um neurotransmissor envolvido no sistema de recompensa do cérebro.
Quando os receptores CB1 são ativados pelo THC, ocorre um aumento na liberação de dopamina, o que contribui para sensações de prazer e recompensa. Esse processo é semelhante ao que ocorre em resposta a outras atividades prazerosas, como comer ou ouvir música.
No entanto, é importante notar que a experiência do “barato” pode variar consideravelmente entre os indivíduos. Isso ocorre devido a fatores como a quantidade de THC consumida, a sensibilidade individual aos efeitos do composto e a composição genética.
Os avanços na compreensão da ciência por trás do efeito high têm implicações não apenas para a saúde, mas também para a indústria farmacêutica e médica. Compreender como os compostos da cannabis interagem com o sistema endocanabinóide pode abrir caminho para o desenvolvimento de medicamentos que visam tratar diversas condições, como dor crônica, epilepsia e distúrbios do humor.
Enquanto a busca por conhecimento continua, a ciência por trás desse efeito segue a intrigar e inspirar pesquisadores a explorar novas fronteiras no entendimento das complexidades da mente humana.
Texto: Brayan Valêncio
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