Desde o ano passado, o dia 19 de abril é considerado o Dia dos Povos Indígenas. A data vem em substituição ao Dia do Índio, que era visto pelos povos originários como genérico e menos preciso para definir a diversidade da população indígena do Brasil, inclusive a lei foi proposta pela primeira deputada federal indígena eleita no país, em 2018. E para celebrar a data, falaremos um pouco da famosa terra preta de índio, como é conhecida.
A terra preta de índio é um solo fértil e escuro encontrado na região amazônica, especialmente nas terras dos povos indígenas brasileiros. Esse tipo de solo é reconhecido mundialmente por conter altos níveis de matéria orgânica, nutrientes e microorganismos benéficos, o que o torna atrativo para o cultivo de plantas.
Pesquisadores creditam a origem da terra preta justamente aos indígenas, em um período anterior à invasão e tomada dos ambientes latinos. Ou seja, antes da época conhecida como “descobrimento”. Esses povos desenvolveram há séculos um método próprio de agricultura com base em seus conhecimentos, habilidades e crenças.
Esse solo é composto por um conjunto de materiais, incluindo argila, areia, cinzas, carvão vegetal, restos de plantas e ossos. Tais itens se combinam para criar um solo altamente fértil, com uma estrutura porosa que permite a retenção de água e nutrientes. Ou seja, é um solo perfeito para o plantio da cannabis.
A terra preta é vista hoje como um modelo sustentável de desenvolvimento da agricultura nacional. Além disso, a qualidade do solo também é aprimorada, garantindo assim que o resultado seja eficaz, sem a necessidade de usar toxinas ou produtos não-saudáveis.
Por fim, cientistas e também o novo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima estão estudando a possibilidade de que esse solo seja fonte de carbono orgânico, que pode ajudar a mitigar as mudanças climáticas. As análises demonstram que a terra preta é capaz de reter carbono por longos períodos, contribuindo para a redução das emissões de CO2 na atmosfera.
Ou seja, viva a cultura dos povos originários, porque eles são os verdadeiros herdeiros destas terras e com base nos conhecimentos dessas populações, podemos garantir um futuro mais sustentável para o meio ambiente e para a economia de um país grande e poderoso como o nosso Brasil.
Texto: Brayan Valêncio
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