Em um cenário musical em constante evolução, a cannabis e a música, que estão há muito tempo presentes nos bastidores da cultura pop, têm se destacado cada vez mais como musas inspiradoras de artistas contemporâneos. Diferentes gêneros musicais abraçaram a temática da erva, transcendendo estigmas e construindo narrativas inovadoras ao longo das décadas mais recentes.
No universo do rap e hip-hop, a cannabis emerge como uma presença quase onipresente. Artistas como Snoop Dogg e Wiz Khalifa tornaram-se ícones da cultura canábica, incorporando-a em suas letras e estilos de vida. A planta não é apenas um tema lírico, mas uma força motriz que permeia a estética sonora, desde as batidas relaxadas até os refrões melódicos que ecoam a vibe descontraída das sessões de fumaça.
Nos gêneros indie e alternativo, a cannabis se manifesta como um catalisador para a experimentação musical. Bandas como Tame Impala e Mac DeMarco incorporam o espírito psicodélico da erva em seus arranjos, criando paisagens sonoras que envolvem o ouvinte em uma viagem sensorial. Letras contemplativas e instrumentais etéreos exploram a dualidade da experiência canábica, desde a introspecção até a euforia coletiva.
Na esfera do pop e R&B contemporâneo, a cannabis transcende a simples associação com a descontração, tornando-se um elemento-chave na expressão da sensualidade e liberdade criativa. Artistas como Rihanna e The Weeknd exploram a temática de maneiras provocativas, incorporando a planta não apenas como um acessório cultural, mas como um símbolo de autenticidade e quebra de tabus.
E na hora de falar do R&B que também está aqui no Brasil, como não lembrar da “Brisa” da incrível Iza ou “Verdinha” da Ludmilla. As duas potências nacionais e que inclusive já se projetam no mundo, não escondem suas raízes e representam grande parte da população brasileira, com seus hits que valorizam a mulher e principalmente a cultura negra e periférica.
Os ritmos eletrônicos também encontraram na cannabis uma aliada na construção de atmosferas imersivas. Produtores de música eletrônica, como Flume e Zeds Dead, utilizam elementos sonoros que ecoam a experiência sensorial associada ao consumo da planta. Desde os beats pulsantes até as texturas sonoras intricadas, a cannabis se integra organicamente ao universo eletrônico, criando uma trilha sonora envolvente para as festas e eventos musicais.
A cannabis não é mais apenas uma inspiração lírica, já que ela se tornou um elemento fundamental na construção da paisagem sonora contemporânea. Seja nas batidas urbanas do rap, na experimentação do indie, na sensualidade do R&B ou nos beats eletrônicos, a planta encontra seu espaço, transformando-se em uma musa transcendental que ecoa nos ouvidos e corações dos ouvintes modernos. A relação entre a cannabis e a música, longe de ser estática, continua a evoluir, moldando e sendo moldada pelos ritmos e artistas do momento.
Texto: Brayan Valêncio
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